Tudo se torna falso com o álcool
Já era falso tecto falso tive de
Furar paredes furar esse suado ir
Pelo senso comum
Que não fui que não
Comuniquei
E então
Desbravei furei furei
A álcool a parede
A álcool que fez
Fez cimento é preciso
Mais cimento traz álcool
Ou se quiseres antes gasolina
É a gasolina
Como agora é o silêncio a rosca
Porque a parede entretanto foi abaixo
Mais espaço menos uma divisão
Pensas tu
É essa a dinâmica de destruir muros em tectos
Necessário pelo interior a dentro o interior
No que entretanto a cada segundo está instalado
Cada segundo a salvo
Do génio intrínseco mecânica dos motores
Sotura de infância mecânica de ser
O que sou antes de eu
Ter sido destruído destruindo
Ir por ali adentro tal como se usam tanques na guerra depois
Do bombardeio
Quando
O que mais te querem é
Que decores quando
O final é que os decores