quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

59.

Tudo se torna falso com o álcool
Já era falso tecto falso tive de 
Furar paredes furar esse suado ir 
Pelo senso comum
Que não fui que não 
Comuniquei
E então
Desbravei furei furei 
A álcool a parede
A álcool que fez
Fez cimento é preciso 
Mais cimento traz álcool
Ou se quiseres antes gasolina
É a gasolina 
Como agora é o silêncio a rosca 
Porque a parede entretanto foi abaixo
Mais espaço menos uma divisão 
Pensas tu
É essa a dinâmica de destruir muros em tectos
Necessário pelo interior a dentro o interior
No que entretanto a cada segundo está instalado
Cada segundo a salvo
Do génio intrínseco mecânica dos motores
Sotura de infância mecânica de ser
O que sou antes de eu 
Ter sido destruído destruindo
Ir por ali adentro tal como se usam tanques na guerra depois
Do bombardeio 
Quando 
O que mais te querem é 
Que decores quando
O final é que os decores